Querer é poder!
Essa história começa numa terra não muito distante, pois ela acontece no
Brasil, mesmo, na Serra Gaúcha. Serra, Gaúcha, lugar onde muitos jovens e
adolescentes precisam trabalhar para auxiliar na pequena renda da família. Um
desses jovens? Bom, nosso personagem: Max, é um deles.
Max trabalhava como ajudante em uma empresa de fabricação de vinho à
moda antiga, já que sua região não era lá das muito desenvolvidas. Ele
precisava, como antigamente, esmagar a uva com os pés (bem lavados), resultando
seus pés com uma incrível musculatura, invejável a muitos de seus amigos e
colegas de aula.
Porém, Max era tímido, não se enturmando com ninguém. Isso o fez um
garoto sozinho. Havia apenas um colega de aula, Emanuel, que era superamigo de
Max. Emanuel compreendia-o, pois era mais velho, passando por essa fase de
timidez. Mas, Emanuel, como um bom amigo, mantinha o astral diário de Max nas alturas, contando piadas e falando da
vida e de suas experiências pesarosas ao decorrer da mesma.
E Emanuel também incentivava Max a ser algo mais compensador do que o
seu mísero cargo de amassador de uvas. Porém, Max nunca deu nenhuma importância
para elogios. Ele achava mesmo era que todos queriam vê-lo longe dali; até
mesmo o seu melhor amigo. E, além de tudo, achava que era exagero. Ele não
queria ser algo mais do que um mero amassador de uvas, mas também nunca tinha
pensado em outra opção. Até que sua namorada, Brigitte, lhe deu um valioso
conselho:
_Ó, Max. Você, cuja inteligência é pura e músculos perfeitos, de quem
experiência não é motivo de tristeza, e possuidor de tamanha beleza... Nunca
pensou em ir estudar ou trabalhar em ouro lugar? Auxiliaria bem mais sua
família. Traria mais alegria para eles; para mim.
_Mas...
Max queria protestar, mas interrompido novamente por Brigitte, já se
levantando para ir embora:
_Não, Max. Nada de “mas”. Pense com carinho nisso. Sua vida poderia
mudar completamente, usando todo o talento depositado nesse corpo. Por favor,
Max. Por mim...
Então, ela levantou-se e foi embora. Max, ali sentado, ficou pensando na
sua breve conversa com ela: sua adorada Brigitte. “Sua vida poderia mudar
completamente”, pensou Max na fala de Vigi (apelido que ele mesmo dera para
ela). Sua vida poderia mudar mesmo, seu
idióta. Pensou Max consigo mesmo. Então, foi nesse impulso que Max decidiu
atender ao pedido de Vigi. Ele iria tentar uma nova profissão, que marcasse sua
vida para sempre. Queria ser conhecido como o “bambambã” do século 21. Queria
(ou gostaria, pelo menos) de ser mais famoso do que o Cristiano Ronaldo.
Bem, pensou ele, talvez eu possa
tirar proveito das minhas pernas musculosas e minha velocidade... Já sei! Serei
um atleta! Já estou até vendo o meu nome saindo no jornal com a notícia: Max de
Azevedo Oliveira dos Santos quebra o recorde mundial de velocidade do mundo!
Superou até Bolt!
Claro que tudo isso tinha certo exagero. Mas ele viraria um corredor.
Juntou dinheiro e foi-se para Rio de Janeiro, em busca de fama, mais dinheiro e
adrenalina. Porém, fazia tudo isso com apenas uma intenção: o nome desta
intenção era Brigitte Rodrigues Martins. Ele fazia isso, ao mesmo tempo por
gosto e obrigação.
Nove meses depois...
_E então, Max está
ultrapassando Usain Bolt! E vai! E vai! E vai! Viva!! Max conquista o prêmio
mundial da velocidade! Max de Azevedo Oliveira dos Santos torna-se o novo
campeão!
Soou na TV da Serra Gaúcha, onde Brigitte esperava, ansiosa pela derrota
de Bolt.
E aí, querido/a leitor/a: querer é ou não é poder?!
Queridos leitores <3! Acho que, ao ler este texto, devem ter reparado que a forma da letra está diferente do normal rsrsrsrs. Este foi apenas um teste. Por favor, digam-me se gostaram ou não, pois eu achei legal e pretendo utilizá-la sempre. Acho que está um pouquinho difícil de ler, então é por esse motivo que peço de vocês uma nota da mesma.
ResponderExcluirBeijinhos da Bia <3!!!!!!!!