sábado, dezembro 30, 2017

Resumo do teatro “Isto não é uma fábula”

O teatro, realizado ao lado da igrejinha da UFSC, retrata uma história de escravidão e liberdade ocorrida na Grécia Antiga. Esopo, conhecido por escrever fábulas (como, por exemplo, A Raposa e as Uvas, o Leão e o Rato, entre outras), torna-se escravo de Xantós (um porco capitalista) e, durante a peça inteira, batalha pela sua liberdade.
Nesse meio tempo, a esposa de Xantós, Cleia, apaixona-se por Esopo, e decide que, sob qualquer circunstância, ficará ao lado do amado. Já Melita, sua escrava, lhe revela o amor que sente por Xantós. As duas se combinam: assim que Cleia conseguir a liberdade de Esopo, fugirá com ele e deixará Melita livre para viver com Xantós. Porém, Xantós não se dispõe a libertar o escravo, com medo de ficar “mal falado”, de perder a esposa e consequentemente seu tão amado (mais amado ainda que a mulher) dinheiro.
 Esopo é liberto, por pressão de Cleia, mas recapturado e acusado de roubar uma taça de ouro no templo de Apolo; se disser que é escravo, Xantós lhe aplica alguma punição leve, porém escapa da morte. Caso contrário, deve morrer. Esopo escolhe ser livre! Livre, mas não escravo novamente. Morrerá como um homem livre. Cleia, que não suporta ver o amor de sua vida morrer, joga-se do penhasco junto com Esopo, e ambos morrem livres. A mulher, livre do traste com o qual casou; Esopo, livre do sentimento de pertence ao traste que o tomou como escravo.

Gostei deste teatro, enfatizando a liberdade! Liberdade de gostar disto ou daquilo, liberdade de acreditar nesse ou naquele, liberdade de não pertencer a alguém. Afinal, quantos já morreram pela sua liberdade? “Uma fábula não é uma história, é uma verdade. E a verdade é o único motivo de vivermos ou morrermos”. A verdade é que somos livres! E lutamos, vivemos ou morremos por ela.