sexta-feira, dezembro 12, 2014

Refletindo sobre a agropecuária

Refletindo sobre a agropecuária

      A agropecuária é importante para nós, pois garante nosso sustento e também não deixa faltar proteínas e nutrientes em nossa mesa. É graças aos agricultores e pecuaristas que podemos fazer as compras do fim de semana, pois são eles que realizam o plantio, a colheita, o transporte... Vamos nos aprofundar um pouquinho mais neste assunto?
    A agricultura é a plantação de diversos vegetais, verduras e de diversificadas espécies de plantas. Quando colhido, os grãos são transportados para fábricas, onde sofrem várias transformações, passando assim para vários setores: primário(colheita, plantação), secundário (o alimento sofre transformações, bem como morango virar geleia) e terciário (o alimento é comercializado, pronto para o consumo humano). Só não é muito correto o uso de agrotóxicos que protegem as plantas de pragas e parasitas. O controle dessas pragas pode ser feita de forma mais ecológica, sem prejudicar o meio ambiente, pois muitas vezes os agrotóxicos vão para os rios e lagos, intoxicando os animais e a nós, seres humanos.
      Parte das coisas feitas pelos pecuaristas é cuidar de suas criações (bovinos, suínos, caprinos, equinos, etc). As criações são uma ótima opção de comida, pois contêm proteínas que  nosso corpo realmente precisa. As fazendas que possuem as criações têm o solo bem impermeável, impróprio para produção agrícola, pois o pisoteio é grande. São, também, grandes áreas que foram devastadas para formar as fazendas, um grande prejuízo para a natureza. Sem contar que há especialistas que afirmam que a criação de gado prejudica o meio ambiente porque, ao arrotar, liberam gases poluentes. Também que grandes rebanhos precisam de muita comida e água, sendo que os mesmos poderiam ser aproveitados diretamente pelo homem, já que os grãos, por serem mais baratos, são mais acessíveis a todos, diferente da carne, que nem todas as pessoas tem condições de comprar.
   Diante de tudo isso, é possível concluir que a agropecuária é muito importante para nós. Sem o homem do campo, não há comida, e se não há comida, não tem como sobreviver. Porém, a agropecuária não é um ¨mar de rosas¨, pois conforme visto, também prejudica o meio ambiente. Por isso, é necessário que os agropecuaristas reflitam bem sobre suas atitudes e nós precisamos ter conhecimento sobre isso.     

Obs.: Esse texto foi escrito para um concurso de produção de texto da minha escola sobre o tema e foi premiado em primeiro lugar.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Os cinco porcos e suas diferenças

Os cinco porcos e suas diferenças

Era um vez, em uma terra nada distante, porque é aqui mesmo no Brasil, em uma pequena fazenda, no chiqueiro, viviam os cinco porcos.
Eram diferentes, lógico, mas cada um tinha suas ideias, que, por isso, brigavam a cada movimento de translação e rotação da Terra, ou seja, a cada 24hs e a cada 365 dias. Além disso, não sabiam dividir direito as tarefas do chiqueiro, pois foram maus alunos quando tiveram aulas de fração.
Certo dia, enquanto o dono dos porcos estava dando comida para eles, o porco ateu escutou um sussurro do fazendeiro sobre eles :
-  Hummm... Meus porcos estão ficando gordinhos... Vou tratar eles bem, pois o Natal já está chegando e a minha família adora porco assado para o réveillon.
     O porco ateu não pensou duas vezes: precisava contar aos outros porcos. Achou que eles não queriam virar comida de réveillon.
   Quando contou para os amigos o que ouvira, o porco católico respondeu:
- Amigo, se Deus quiser, O Todo Poderoso vai mandar seus anjos da guarda para nos salvar.
 - Há-há-há-há-há! Ô ingenuidade pura! Isso é que é ser burro apesar de ser porco! Deus não existe! Há-há-há-há-há!
      O porco ateu respondeu.
 - Se Deus existe, nunca o vi, pois ele comanda o reino divino dos mortos. Se continuar assim, você nunca vai ver o quanto estou certo quando morrer, pois Deus castiga, irmão!!!
 - Amigos, parem com a discussão! Não estão vendo que se continuarmos com as nossas ideias, vamos mesmo virar comida de festa de réveillon? Temos que nos UNIR! Temos que fazer um plano juntos! Não podemos ir, simplesmente cada um para um lado e pronto, acabou! Temos que fazer juntos! Elaborar o plano juntos! Ir embora juntos! Deixar a fazenda juntos!!!!!
 Diz o porco homossexual.
      Nesse momento, o porco africano e o porco indígena lembram do amigo Lobo-Bom vegetariano e resolvem, juntos, pedir socorro a ele. O plano era simples. Pedir a ele que conversasse com o fazendeiro, explicando a ele que poderia fazer uma ceia com menos carne e mais vegetais, o que além de ser mais saudável, pouparia a vida dos porcos, afinal, a vida dos animais não tem menos valor do que a vida dos humanos.

      E assim aconteceu. O lobo conseguiu conscientizar os humanos e ainda, para fazer isso ser selado, ajudou o fazendeiro a fazer uma horta, com vegetais e frutas, tudo orgânico e sem agrotóxico, pois deixa a terra improdutiva e acarreta a desnutrição. Afinal de contas, segundo a ciência, nossa espécie evoluiu de animais. E para que continuemos o nosso processo de evolução, o mínimo que podemos fazer é respeitar todas as formas de vida, bem como as diferenças. E os porcos? Apesar de suas diferenças, aprenderam a respeitar o outro e viveram unidos parar sempre.