domingo, maio 10, 2015

Uma homenagem ao dia das mães!

A vida de Eliane

Eliane Jurarski Camillo, minha homenageada de hoje, teve o início de sua bela vida numa pequena cidadezinha chamada Alpestre, em Rio Grande do Sul, quase divisa com Santa Catarina, no dia de 14 de março, no ano de 1978.  
Quando criança residia numa pequena comunidade chamada de Linha São Miguel, no interior da cidade de Alpestre. Desde pequeninha, Eliane ajudava muito seus pais (Antônio Juraski e Filomena Osehoski) nos afazeres domésticos (com oito anos, Eliane já cuidava da casa) e também no cultivo da lavoura (plantava, arava e colhia frutos, verduras e legumes que ajudavam em seu sustento), já que a família dependia do cultivo da terra.
Eliane teve uma infância muito solitária, pois não tinha muitas crianças para brincar na vizinhança e com as que tinham Antônio não a deixava brincar, em decorrência de piolhos ou coisas parecidas. Com o irmão (Sérgio Juraski), 10 anos mais velho, a relação também não era boa, pois ele a incomodava e a molestava muito, fazendo-a sofrer continuamente. Um exemplo era que ele destruía as “casinhas” que Eliane fazia para brincar de “boneca de espiga de milho”, construída com latinhas de óleo, borrachinhas, pedaços de madeira solto e o que quer que achasse por ali.
Eliane estudou da primeira a quarta série, na (hoje fechada) escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, na localidade. Logo começou a pegar gosto pelos estudos e pela leitura, “devorando” livros e mais livros.
Da quinta série até o então terceiro ano do segundo grau, Eliane estudou no colégio Cristo Redentor, na cidade. Lá, sofreu muito por ser do interior e não conseguia fazer amizade e não foi aceita pelos colegas da cidade. Porém, lá, aprofundou ainda mais sua relação com a leitura.
Ao concluir o terceiro ano do segundo grau, Eliane conseguiu ir fazer uma faculdade de Letras em Frederico Westphalen. Não era bem o que ela queria, mas acabou gostando da área. Nessa época, Eliane teve de trabalhar até de faxineira para poder continuar os estudos, já que seus pais eram muito pobres e pouco lhe ajudavam.
Antes ainda de concluir a faculdade, Eliane consegue emprego como professora estadual na mesma escola onde estudou. Este também foi um período de dificuldades, mas também de muitas aprendizagens. Nesse meio tempo, Eliane descobre a sua paixão pela educação, área da qual nunca mais sairia.
       Em 2003, Eliane conhece o amor de sua vida (Felipe Y Castro Camillo, que estava trabalhando em Frederico) com o qual se casa em 2004, ano em que Eliane também conclui sua faculdade.
Em 2005, mais precisamente no dia 07 de fevereiro, um acontecimento que vem para mudar para sempre a vida de Eliane: o nascimento de sua filha, Bianca Juraski Camillo (eu), a qual lhe trouxe muitas felicidades e muitos aprendizados.
Em 2010, Eliane consegue realizar outro sonho: iniciar o mestrado em educação. Este tempo foi muito especial para Eliane, pois aprendeu coisas que seriam o início de uma nova maneira de pensar e de ser em seu dia a dia. Nesse período, também, ocorreu algo muito triste: Eliane é atropelada por um ônibus e sofre traumatismo craniano, deixando sua filha Bianca com os tios André e Giliane por um tempo. Desse acidente, ficaram sequelas, tanto como o desequilíbrio quanto as perdas de audição no ouvido direito, em decorrência da forte pancada na cabeça.
Em 2012, Eliane se muda com a família para Rio do Sul, onde vai trabalhar como professora substituta no IFC (Instituto Federal Catarinense). É um tempo de felicidades, amigos e brigas, mas como sempre, nunca faltou amor naquela família! É um tempo relativamente sofrido, mas de muitas alegrias, gargalhadas, sorrisos e aprendizagens.
Em 2013, Eliane passa em um concurso do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) e muda-se para Jaraguá do Sul. Nesse meio tempo, Eliane passa, felizmente, no processo seletivo no doutorado, na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Não conseguindo dar conta de duas coisas tão longes uma da outra, Eliane acaba se dedicando exclusivamente ao doutorado, com intenções de aprender um pouco mais. Esta foi a melhor decisão que Eliane pôde tomar em sua vida, pois lá aprendeu coisas que nunca mais teria oportunidade de aprender novamente. Foi uma nova mudança em seu jeito de ser e de pensar, melhorando assim sua concepção de mundo para sempre.
Em 2014, Eliane passa, depois de muitos esforços, no concurso do IFSC pela segunda vez, em terceiro lugar e atualmente está trabalhando no Campus de Xanxerê-SC, além de estar empenhada na produção de dados para sua tese de doutorado.

Hoje, já que não costumamos comprar presentes para essas e outras datas por acreditarmos que as mesmas são um apelo ao consumo, homenageio, através de meu blog, essa maravilhosa mulher pelo carinho que me dá a cada milésimo de segundo que se passa, pelo amor transmitido entre nós, por ela nunca ter desistido de me apoiar, por mais difícil que seja a situação. Essa é minha mãe, meu rubi estrelado que ilumina minhas tristes noites chuvosas, que me acaricia em momentos de angústia, que me tranquiliza nos meus momentos de tensão. Para aquela mãe perfeita que nunca me abandonou que nunca deixou de me amar. Mãe, por mais que a gente brigue, por mais que tenhamos visões diferentes, uma única coisa não vai mudar: eu te amo! Mãe, feliz dia das mães! A cada mãe que lê meu blog, eu escrevo e falo: feliz dia das mães! Eu me pergunto, às vezes, porque uma criaturinha tão singela e adorável como uma doce mãe deveria morrer? Criatura tão pura deveria ser imortal. Para todas as mães, eu desejo: FELIZ DIA DAS MÃES!!!