sábado, setembro 12, 2015

Poderes... Ilimitados?

Poderes... Ilimitados?
Novamente, esta história começa numa inocente caminhada, onde eu e minha mãe seguíamos caladas o nosso rumo. Eu, conversadeira como sou, não gosto do clima carregado. Para quebrar o “gelo”, inicio uma conversa que tem como inicial pergunta “quais poderes você queria ter?”. Mamãe responde:
_Que tudo o que eu imaginasse fazer, acontecesse.
A mesma pergunta que eu fiz voltou para mim.
_Gostaria de poder aumentar e diminuir o tamanho das coisas, para fazer mudança. Seria muito prático se, em vez de caixotes de papelão, pudéssemos encolher os móveis e colocá-los numa simples caixa de fósforos. Levaríamos as nossas “tranqueiras” no bolso. Chegando ao local onde descarregaríamos, era só tirar da caixa, aumentar tudo de novo e organizar. Se não quiséssemos fazer a mudança, era só encolher a casa. Quando se viaja e queremos levar as bicicletas, é só encolhê-las. Mas, olhando pelo lado ruim, meu poder seria muito desejado. Para contrabandear drogas, para encolher os guardas de um banco, para depois assaltá-lo. Mas não é só esse poder que eu queria ter. Queria controlar a água. A terra. O ar e o fogo. Queria me transformar em animais bem grandes para poder pisotear as pessoas do qual eu não gosto. Acabar com as guerras, dar fim em tudo isso.
_Mas você seria muito caçada, Bia.
Disse minha mãe, contra argumentando.
_Pois é. E você? Até agora esteve bem quieta.
_Eu? Já te disse: conseguir o que quero.
_Mas assim você teria, digo, todos os poderes do mundo! Se quisesse controlar a água, controlaria. Se quisesse mudar de tamanho, mudaria.
_Não estou dizendo para esse tipo de coisa. Se eu quisesse que você se acalmasse nas horas de briga, aconteceria. Se eu quisesse passar num concurso público, passaria. Se quisesse que nos mudássemos para Florianópolis, nos mudaríamos. Entendeu?
_Tudo bem. É o que você quer. Só que...
_O quê?
_Se fosse para nos mudarmos para Florianópolis, eu te ajudaria com a mudança, tá?
E caímos na risada. Mais um tempo de silêncio, desta vez quebrada pela minha mãe.
_Mas você não precisa de nenhum desses poderes.
_Não?
_Não. Nem eu. O maior poder do mundo, nós já temos.
_E qual é?
_O de sorrir. Lembra-se daquela vez que você sorriu para a atendente do caixa e ela nos deu mais uma sacolinha?
_Safada! Eu cativei a mulher.
_Pois é. Você acha que, se você fizesse uma cara de brava, com aquele beicinho impecável de reina que você faz, ela iria se amolecer e ficar gentil?
_Não!
_Então, não precisaríamos ter poderes se fôssemos gentis com todos e ajudássemos todos. Não é mesmo?
_É verdade. Então, o ser humano já possui poderes?
_Já, filha. Só falta colocá-los em prática!





segunda-feira, setembro 07, 2015

Teatro

Teatro 06/09/2015


Tudo começou quando minha mãe ficou sabendo de um excelentíssimo grupo de teatro que representava obras da literatura brasileira que era cobrada nos vestibulares. Minha mãe quis trazê-los para Xanxerê, assim disponibilizando o teatro para as escolas públicas e particulares. Não sei direito o que ocorreu – minha mãe disse que concorreu a dois editais ara conseguir dinheiro para pagar o grupo e não foi contemplada – e, por isso, o grupo não conseguiu vir para Xanxerê.
Conseguiram, porém, ir para Chapecó, muito perto daqui. Como a tentativa de trazê-los foi frustrada e o ingresso não era lá muito essas coisas de R$ 10,00 (R$ 60,00, para ter uma ideia), disponibilizaram-nos ingressos grátis (éramos clientes V.I.P. s!). Ontem, depois de fazer umas (MUITAS) comprinhas, porque em Xanxerê, os custos das coisas aumentaram muito, fomos pontualmente as 15h00min, ao Centro de Eventos e Cultura em Chapecó.
O espetáculo Victórias tinha como início da apresentação O Santo e a Porca (muito engraçado o final), tendo como o término O Fantástico da Ilha de Santa Catarina. Meus pais e eu não ficamos até o final daquele espetacular espetáculo porque estávamos “very” (para o inglês, significa muito) cansados das compras, e ao intervalo, saímos. Também porque eu estou em crise de asma e precisava fazer a nebulização. Lamentamos muito, depois por ter ido. Os melhores espetáculos ficaram para o final!
Dos espetáculos que assistimos, gostamos muito. Trabalhou muito o humor do público, sendo que nos divertimos “pacas”. Eu não posso fazer uma análise dos livros representados porque ainda não li as obras. Porém, um dia vou ler, e fazer uma descrição melhor. A parte do elenco foi tudo muito bem, tudo muito bom. Eles atuavam muiiiiiiiiiiiiiiito bem. Adorei um garoto que só levava tapa na cara. Até do diretor levou o incentivo do tapa!

Adorei! Parabéns e recomedo!