Uma viagem com Maurício de Sousa:
Turma da Mônica e seus
personagens
Minha história com a Turma
da Mônica começou quando tinha seis anos de idade e recém havia aprendido a ler.
Nós estávamos em Santa Cruz do Sul-RS, no Maxxi Atacado. Quando fomos passar
nossas compras no caixa, olhei para a prateleira e vi uma revistinha, escrita
Almanaque do Cascão. Pedi para meu pai comprar, pois sempre adorei histórias.
Ele comprou. Quando abri o gibi, me deparei com a história Pés de Borracha, com
Nimbus (achei o nome muito esquisito) e Cascão. Mas... Quando acabei a
história, vi que um novo horizonte se abria diante do meu rosto. Cada vez que íamos
ao mercado, faturava uma nova revistinha. Fui, fui, fui... Agora tenho 220
gibis da Turma da Mônica. Foi com eles, também, que aprimorei a minha escrita e
complementei meu vocabulário. Mesmo que demore um pouco para ir ao
supermercado, eu me divirto com gibis que já tenho (às vezes, esqueço da
existência de uns e quando redescubro-os, é uma nova aventura), ou pego uns na
biblioteca (pego os que eu ainda não peguei, se é que isso ainda é possível).
Quando minha mãe não está ocupando o notebook, muitas vezes vejo filmes da
Turma no youtube ou leio Turma da Mônica num site http://turmadamonica.uol.com.br/quadrinhos/.
Muitas
vezes, minha mãe até reclama que não sou muito interessada em outros livros.
Ela pergunta “Filha! O que você está fazendo?” e respondo “Lendo Turma da
Mônica, mãe!” e mamãe diz “De novo, filha? Você poderia se interessar mais por
outros livros, não só Turma da Mônica!”. Acho que sou viciada. A Turminha
acompanhou minha vida desde os seis anos, e me acompanham até agora, que em
breve farei dez anos (sete de fevereiro é meu aniversário).
O legal dos gibis é que parece que você faz
parte da história, você vive uma aventura, viaja no tempo sem ao menos sair do
lugar! É incrível o que os quadrinhos fazem.
Também me admiro com a
criatividade do Maurício de Sousa (criador da Turminha). A cada edição, uma
nova história. Ainda bem que ideias não acabam!
Quando eu e minha mãe íamos caminhar no
asfalto para nos exercitarmos, criávamos histórias da Turminha. É sereia, é
fada, é anjo, é coelhada, é comilança... Sempre uma história nova. Um dia até
comentei com minha mãe que queria que tivesse uma impressora ligada na nossa
cabeça. Quando tínhamos feito uma historia, a impressora a imprimisse para mim
na minha mão. Cada nova ideia, uma historia. E o legal era que nunca enjoava.
Aprendi muito com e admiro
os vários personagens da Turminha. A Mônica
– uma menina meiga, querida e doce. Só não experimente xingá-la de “baixinha, golducha ou dentuça”. Ela vira fera, principalmente se você é acostumado a
pegar certo coelhinho azul para dar nós nas orelhas dele. Sansão é o coelhinho
de pelúcia da Mônica, que ela usa para brincar de casinha e muitas vezes, para
bater no Cascão e no Cebolinha, pois insistem em serem os novos donos da rua,
mas até hoje nunca vi em nenhum gibi conseguirem derrotar a Mônica. Também,
quem iria querer desafiar a Mônica, com sua força comparada a de um elefante?
Com ela, até o elefante se torna fraco. Eu me identifico muito com a Mônica
porque sempre fui a menina mais forte da minha turma na escola. Tanto é que
alguns meninos me incomodavam me chamando de “Mônica biônica!” No começo, até
quis usar o meu sansão. Mas depois não me incomodei mais. No fundo, eu até
gostava de ser comparada com minha personagem predileta.
Quanto ao Cebolinha, esse troca o “r” pelo “l” e
tem só cinco fios de cabelo espetados em cima da cabeça. É garoto esperto e inteligente, mas, muitas vezes, não usa a
inteligência para muita coisa: sonha em conseguir pegar o Sansão da Dona da
Rua, a Mônica. Para isso, faz Planos Infalíveis (falíveis), mas sempre precisa
de um ajudante para fazer a parte mais suja do plano: Cascão sempre cai nessa
ideia de ajudá-lo nos planos infalíveis. Sempre brincamos aqui em casa que
minha mãe é o Cebolinha, porque ela sempre tem planos e ideias de fazer muitas
coisas. E meu pai é o Cascão que sempre a ajuda. E eu, claro, sou a Mônica.
Em relação ao Cascão, ele é um menino que, desde
pequenino, não toma banho. Escapou até do batizado, pois era com ÁGUA benta.
Foi nesse dia que o Cascão aprendeu a correr. Sujinho, sempre é perseguido pela
turma, com intenção de lhe dar um belo banho de mangueira. Cascão, sempre que
sua mãe, Lurdinha, tenta lhe dar um banho, o mesmo sempre arruma um jeito de
escapar, sendo em meio às roupas sujas, sendo no lixão, ou sendo pedindo ajuda
a seu pai, Antenor. Às vezes também me identifico com ele, pois não gosto muito
de lavar o cabelo.
A Magali é uma menina sempre está andando com um vestidinho amarelo,
e dinheiro no bolso. Magali não pode ver comida na frente, pois é muito gulosa
e a comida desapareceria num segundo. Também tem a fama de comer muito e não
engordar nada. Seu Carlito e dona Lina, pais da Magali sempre têm um trabalhão
para manter essa “fominha” satisfeita. Às vezes também sou gulosa e me pareço,
assim, com ela. Porém, procuro me controlar para não engordar, pois, ao
contrário da Magali, tenho familiares obesos e o melhor é prevenir.
Franjinha
também
é um dos meus personagens favoritos porque é o cientista da turma e eu também
quero ser cientista. Já inventou máquina do tempo, tônico capilar, chapéu que
cria uma imagem ilusória... São muitos inventos, mas quase todos falham. Eu
quero inventar coisas boas para o mundo, para as pessoas. Coisas que realmente
funcionem.
Carminha
Frufru é uma menina muito exibida, que também é a mais rica do
bairro do Limoeiro. Carminha já conquistou o coração de todos os meninos do
bairro, mas acho que o Cascão não gosta muito dela, por achar que ela é muito
“limpa”. Tem a fama de ser uma das meninas mais fofoqueiras do bairro, mas acho
que a Denise não fica muito atrás, não! Eu a acho linda, mas em outras
oportunidades ela me lembra algumas meninas que costumam esnobar dos outros.
Marina
é
a namorada do Franjinha é a melhor desenhista do bairro. Passa a maior parte do
tempo pintando, mas causa muita confusão com a Turminha pelo lápis mágico, que
transforma qualquer coisa que se desenhe em realidade (inventado pelo
Franjinha, claro). Igualmente me identifico com ela porque gosto muito de
desenhar e pintar. Às vezes gostaria de ter o lápis mágico dela para desenhar
coisas boas que se transformassem em realidade, ajudando não só minha família,
mas todas as pessoas de bom coração, que precisassem de alguma ajuda.
Aninha:
Namorada do Titi Aninha é muito ciumenta e odeia quando o namorado paquera
outras meninas, fazendo o maior escândalo quando o pega no flagra. Mas sempre
voltam à paz. Foi uma dos personagens que mais me marcou por sua personalidade.
Enfim, a Turminha fez parte
da minha vida e é uma leitura que recomendo a todos aqueles e aquelas que não
estabelecem limites para sua imaginação.
Oi Bianca!
ResponderExcluirTambém gosto muito da turma da Mônica! Aprendi a ler com revistas em quadrinhos, sabia? Meu pai colecionava revistinhas desde a adolescência dele e em minha casa elas estavam espalhadas por todo canto: do lado da cama, em um cesto sobre a mesa de refeições e até num revisteiro no banheiro! Assim, desde muito pequena me familiarizei com os quadrinhos do Maurício de Souza e também da Disney. Considero os quadrinhos muito instrutivos, pois eles alimentam o nosso gosto pela leitura.
Mas deixa eu te contar, hoje eu reativei o meu blog! Se quiser, faça uma visitinha lá: http://kathiamariane.blogspot.com.br/
Beijos!
Obrigada, Kathia! Sempre gostei da Turma e minha mãe até reclama. Se alguém me abordar na rua para roubar ou alguma coisa assim, só vão achar um gibi da Turma da Mônica! Ah, também levo eles por toda a parte e até no banheiro, se você quer saber. Tenho mais de 200 e estou sempre relendo. Agora meu primo de 14 anos me deu mais uma caixa de gibis. Beijos da Bia!!!!!!!!! Sucessos com o blog!
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