segunda-feira, abril 20, 2015

Minha autobiografia

Minha autobiografia
Bianca Juraski Camillo
Nas linhas que seguem, falarei um pouco de mim – ou seja – escreverei minha autobiografia, para que você, leitor/leitora possa me conhecer um pouco melhor. Contarei os principais fatos que aconteceram a cada ano da minha vida e o que eles significaram para mim.
Nasci no dia 7 de fevereiro, no ano de 2005, no hospital de Santa Rosa de Lima, em Planalto- RS. Era Carnaval, uma segunda-feira. Pelo motivo de que as enfermeiras (e os médicos) estavam no carnaval, papai teve de ajudar no parto (normal) da mamãe. O primeiro toque em mim foi do pai, seguido pelo toque da mãe. As primeiras pessoas que me visitaram foram meu primo, meu tio por parte de mãe, minha tia por parte de mãe, minha avó por parte de mãe e meu avô por parte de mãe.
Um ano depois, obviamente, fiz meu primeiro aninho... Meus pais estavam felizes com meus progressos (eu já falava que nem papagaio! Aprendi aos meus seis meses. Quando eu “abria a matraca”, diz meu pai, não tinha ninguém que me fizesse fechar! Quase caminhava, pois aprendi a caminhar com 1 ano e 22 dias. Tanto que fugi de casa, uma vez, engatinhando para a casa de um amigo nosso e quase matei minha mãe de tanta preocupação)! Ainda morávamos em Alpestre- RS, na casa de um amigo nosso, o Rudi. No meu 1º aniversário, meus pais prepararam um almoço para a comemoração. Na “festa”, estava a minha tata Nena, a tata Noemi, meu avô materno, meu tio materno, minha tia materna, minha avó materna, meu (ex) dindo paterno, o Gilson (um colega do meu pai) com sua mulher e duas garotinhas e quem eu gostava de brincar.
Ainda estávamos morando em Alpestre-RS, perto da Giovana (uma garota com quem eu brincava e brigava, principalmente, muito). Eu era brava e dava tapa nas pessoas. Nossa família passou momentos difíceis: papai foi demitido da CTA Continental e morou um tempo com meu vô paterno, onde trabalhava com tabaco (popularmente conhecido como fumo). Depois, papai arrumou emprego novamente como instrutor na CTA, em Segredo-RS. Fiquei com mamãe em Alpestre-RS, minha mãe dando aula no colégio Cristo Redentor o dia todo e minha tata, Raquel, cuidando de mim. No meu aniversário de 2 anos, meus pais fizeram uma festa bem legal para mim, convidando várias pessoas e crianças.
Nossa vida mudou muito. Minha mãe e eu fomos com o pai para Segredo-RS. Mamãe parou de trabalhar – ficou 2 anos desempregada – para cuidar de mim. Mamãe disse que valeu a pena. Eu tinha uma amiga em especial, a Hellen, mas ela me judiava muito. Brincávamos e brigávamos muito. Tivemos dois gatinhos, o Preto e o Tigre, que eu judiava muito e os deixava ariscos. No dia do meu aniversário de 3 anos, vieram a Juliana, a Jordana, a Liane (mãe da Hellen) e a própria Hellen! Mamãe diz que eu brinquei e me diverti muito!
Ainda morávamos em Segredo e eu comecei a ir à creche Chuquinha. Como fui feliz lá! Na minha festinha de 4 anos, foi festa, mesmo. Meu avô paterno estava, minha vó paterna, meus tios paternos, a Bilei (uma amiga nossa), a Liane, a Hellen, o Heitor (irmão da Hellen) e a Cristiane. Tiramos muitas fotos (mesmo eu tendo medo) e me diverti à beça!
Mudança. Minha família foi morar para Sobradinho-RS, na nossa casa própria! Meus pais estavam felizes por, depois de tanto esforço, ter conseguido construir uma casa. Comecei a ir à creche Carequinha... E fui feliz lá! Mamãe começou a trabalhar no Polo Regional de Sobradinho e a fazer o mestrado. No final de meu quinto ano, aprendi a ler. Que alegria! Meu primeiro livro foi A fada amiga, de Diane Ashmore.  Recordo-me de que eu ia à horta de casa para colher cenoura, comia, e depois voltava pra casa, tentando ler uma palavrinha que outra. E depois lá ia eu de novo atrás das cenouras. Não teve festa para meu 5º aniversário (nem para os seguintes).
No meu aniversário de 6 anos, fomos para a cascata da Ferradura e nos “ferramos” por lá. Mas foi uma boa experiência. O Preto, meu gato, foi envenenado e o Teteco ficou por um tempinho curto conosco (para explicar melhor, o Teteco foi achado no parque da Fejão em Sobradinho. Aparentemente, o gato não tinha dono e estava ferido, então, o adotamos). Comecei meu primeiro ano no colégio, primeiro na Borges de Medeiros, depois na Seomar Mainardi. Tive uma nova amiga, a Tauna, que eu chamava de Tatá. Dessa vez era EU que judiava dela. O cachorro da minha avó materna, o Chutão, me mordeu... Meus pais e eu sofremos muito, mas passou... Papai fez cirurgia e deu tudo certo. Papai saiu da banda de seus irmãos, Projeção Nacional, onde tocava como baixista e fomos para a praia pela primeira vez!
Comecei a estudar no colégio Sagrado Coração de Jesus (C.S.C. J). Minha mãe foi atropelada por um ônibus e teve traumatismo craniano. Felizmente, mamãe conseguiu se recuperar bem e acabar o mestrado. Não teve festa nem nada naquele meu 7º ano. Tivemos a vinda de outro gato, o Mingau!
A vida de minha família -que bom- é guiada pela mudança. Nesse ano, mamãe foi para Rio do Sul- SC e fiquei meio ano longe dela.  Enfim, meu pai e eu conseguimos ir para lá também. Estudei no IMA (Instituto Maria Auxiliadora), adaptação, discriminação sobre a “gaúcha de sotaque”, minhas amigas do prédio (a Stephanie, a Bruna, a sarna da Yasmin, a Aninha e a Ana), o Trio ABC (Alanis, Bianca e Camila. Essas eram e ainda são minhas melhores amigas que já tive)... Mas eu venci tudo mais uma vez e fomos muitos felizes lá. No dia do meu 8º aniversário, meus pais e eu fomos para uma sorveteria light e nuns brinquedinhos eletrônicos... Foi o aniversário mais show que eu me lembro!!!
Quantas mudanças! Nossa ida para Jaraguá do Sul-SC, escola nova, amigas, sustos. Viagens sofridas para Santa Maria, onde minha mãe iniciou o doutorado, eu aguentando as brigas dos meus pais. Nossa (infeliz) volta para Sobradinho-RS. A volta para o C.S.C.J.  No meu aniversário de nove anos, não teve festa.
Meus 10 anos foram celebrados em Xanxerê-SC, para onde nos mudamos e onde resido atualmente, sem festa e simples como sempre foi. Mas o que importa é que eu sou feliz, tenho uma família que me ama e, principalmente, sinto-me bem dentro de mim mesma. Essas são as linhas para que eu possa continuar a história de minha vida...
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