A vida de Eliane
Eliane Jurarski Camillo, minha
homenageada de hoje, teve o início de sua bela vida numa pequena cidadezinha
chamada Alpestre, em Rio Grande do Sul, quase divisa com Santa Catarina, no dia
de 14 de março, no ano de 1978.
Quando criança residia numa pequena
comunidade chamada de Linha São Miguel, no interior da cidade de Alpestre.
Desde pequeninha, Eliane ajudava muito seus pais (Antônio Juraski e Filomena
Osehoski) nos afazeres domésticos (com oito anos, Eliane já cuidava da casa) e
também no cultivo da lavoura (plantava, arava e colhia frutos, verduras e
legumes que ajudavam em seu sustento), já que a família dependia do cultivo da
terra.
Eliane teve uma infância muito
solitária, pois não tinha muitas crianças para brincar na vizinhança e com as
que tinham Antônio não a deixava brincar, em decorrência de piolhos ou coisas
parecidas. Com o irmão (Sérgio Juraski), 10 anos mais velho, a relação também
não era boa, pois ele a incomodava e a molestava muito, fazendo-a sofrer continuamente.
Um exemplo era que ele destruía as “casinhas” que Eliane fazia para brincar de
“boneca de espiga de milho”, construída com latinhas de óleo, borrachinhas,
pedaços de madeira solto e o que quer que achasse por ali.
Eliane estudou da primeira a quarta
série, na (hoje fechada) escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, na
localidade. Logo começou a pegar gosto pelos estudos e pela leitura,
“devorando” livros e mais livros.
Da quinta série até o então terceiro
ano do segundo grau, Eliane estudou no colégio Cristo Redentor, na cidade. Lá,
sofreu muito por ser do interior e não conseguia fazer amizade e não foi aceita
pelos colegas da cidade. Porém, lá, aprofundou ainda mais sua relação com a
leitura.
Ao concluir o terceiro ano do segundo
grau, Eliane conseguiu ir fazer uma faculdade de Letras em Frederico
Westphalen. Não era bem o que ela queria, mas acabou gostando da área. Nessa
época, Eliane teve de trabalhar até de faxineira para poder continuar os
estudos, já que seus pais eram muito pobres e pouco lhe ajudavam.
Antes ainda de concluir a faculdade,
Eliane consegue emprego como professora estadual na mesma escola onde estudou.
Este também foi um período de dificuldades, mas também de muitas aprendizagens.
Nesse meio tempo, Eliane descobre a sua paixão pela educação, área da qual
nunca mais sairia.
Em 2003, Eliane conhece o amor de sua vida (Felipe Y Castro Camillo, que
estava trabalhando em Frederico) com o qual se casa em 2004, ano em que Eliane
também conclui sua faculdade.
Em 2005, mais precisamente no dia 07
de fevereiro, um acontecimento que vem para mudar para sempre a vida de Eliane:
o nascimento de sua filha, Bianca Juraski Camillo (eu), a qual lhe trouxe
muitas felicidades e muitos aprendizados.
Em 2010, Eliane consegue realizar outro
sonho: iniciar o mestrado em educação. Este tempo foi muito especial para
Eliane, pois aprendeu coisas que seriam o início de uma nova maneira de pensar
e de ser em seu dia a dia. Nesse período, também, ocorreu algo muito triste:
Eliane é atropelada por um ônibus e sofre traumatismo craniano, deixando sua
filha Bianca com os tios André e Giliane por um tempo. Desse acidente, ficaram
sequelas, tanto como o desequilíbrio quanto as perdas de audição no ouvido
direito, em decorrência da forte pancada na cabeça.
Em 2012, Eliane se muda com a família
para Rio do Sul, onde vai trabalhar como professora substituta no IFC
(Instituto Federal Catarinense). É um tempo de felicidades, amigos e brigas,
mas como sempre, nunca faltou amor naquela família! É um tempo relativamente
sofrido, mas de muitas alegrias, gargalhadas, sorrisos e aprendizagens.
Em 2013, Eliane passa em um concurso
do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) e muda-se para Jaraguá do Sul.
Nesse meio tempo, Eliane passa, felizmente, no processo seletivo no doutorado,
na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Não conseguindo dar conta de
duas coisas tão longes uma da outra, Eliane acaba se dedicando exclusivamente
ao doutorado, com intenções de aprender um pouco mais. Esta foi a melhor
decisão que Eliane pôde tomar em sua vida, pois lá aprendeu coisas que nunca
mais teria oportunidade de aprender novamente. Foi uma nova mudança em seu
jeito de ser e de pensar, melhorando assim sua concepção de mundo para sempre.
Em 2014, Eliane passa, depois de
muitos esforços, no concurso do IFSC pela segunda vez, em terceiro lugar e
atualmente está trabalhando no Campus de Xanxerê-SC, além de estar empenhada na
produção de dados para sua tese de doutorado.
Hoje, já que não costumamos comprar
presentes para essas e outras datas por acreditarmos que as mesmas são um apelo
ao consumo, homenageio, através de meu blog, essa maravilhosa mulher pelo
carinho que me dá a cada milésimo de segundo que se passa, pelo amor
transmitido entre nós, por ela nunca ter desistido de me apoiar, por mais
difícil que seja a situação. Essa é minha mãe, meu rubi estrelado que ilumina
minhas tristes noites chuvosas, que me acaricia em momentos de angústia, que me
tranquiliza nos meus momentos de tensão. Para aquela mãe perfeita que nunca me
abandonou que nunca deixou de me amar. Mãe, por mais que a gente brigue, por
mais que tenhamos visões diferentes, uma única
coisa não vai mudar: eu te amo! Mãe, feliz dia das mães! A cada mãe que lê meu
blog, eu escrevo e falo: feliz dia das mães! Eu me pergunto, às vezes, porque
uma criaturinha tão singela e adorável como uma doce mãe deveria morrer?
Criatura tão pura deveria ser imortal. Para todas as mães, eu desejo: FELIZ DIA DAS MÃES!!!
Oooi, Bia!
ResponderExcluirFaz tempo que não apareço por aqui, quanta coisa nova!
Aposto como a tua mãe ficou muito emocionada com a tua homenagem. Foi muito legal ler a história dela contada pelos teus pensamentos, alguma coisa eu já sabia, mas aprendi mais um pouco sobre a vida da minha querida amiga Eliane!
Hoje também consegui tirar uns minutos para ler calmamente a entrevista que vocês deram para a Rebimboca da Parafuseta. Espero que tenhas gostado da experiência. Eu achei muito legal!
Um grande abraço pra vocês aí!
Oi, Kathia!!! <3
ResponderExcluirÉ claro que tem coisa nova! O mundo para, mas meu blog é proibido! Rsrsrsrsrsrsrs...
Mas é claro que gostei da experiência! Foi muito legal!
Aaaaa... Sobre a homenagem, ela gostou, sim. Na verdade, ela amou! Outra: dia das mães é todo dia! A cada dia, devemos homenageá-las com um pouquinho do que somos, com partes diferentes, fazendo uma nova surpresa!
Grande abraço!
Beijos da Bia!!!!!