Vida. Bela como si só
A vida. Tema de minha agenda, neste ano. Tão
bonita... Às vezes a gente nem para pra pensar, né? Os animais, a terra, o
mundo, as plantas... É tão amplo, tão bonito! E hoje estou aqui para falar um
pouco sobre isso. O prazer de fazer uma vida, cuidar dela, vê-la se
desenvolvendo... Acho que, de verdade verdadeira, só saberei disso quando for
mãe. Mas já começo umas experiências!
Plantar. Um prazer gigantesco e indescritível.
Mesmo morando em um apartamento (apertamento, na verdade), damos aquele
“jeitinho”, com um pouco de madeira, pregos, disposição e boa vontade.
Disposição porque precisamos estar disponíveis para cuidarmos da planta,
regarmos, colocar mais terra, monitorar o crescimento. Boa vontade porque, cá
pra nós, não adianta querer plantar e nem fazer questão de cuidar! Nosso
jeitinho incluiu um parapeito da janela da área de serviço, terra e uma manhã
inteirinha... Mas tudo valeu a pena. E... De certa forma, isso cria laços com a
terra e com a planta. Temos que acompanhar todo seu ciclo, desde comprar uma
semente a regá-la, cuidar, fazer suporte, até poder usar/comer.
O destino final: a mesa. Não consigo nem
descrever (a escrita é limitada, afinal) como é colocar um salmão com a sua
salsinha de tempero, um suco com a ora-pro-nóbis que você cultivou, um picão
que tu criou fazer parte de um molho. De certa forma, tenho orgulho. De outra
forma, é muito triste ter que cortar uma planta (uma vida) para comermos e
apenas isso! Iremos digerir, evacuarmos e... Fim. Mas o legal é que brota de
novo (ao contrário de um braço quando o cortamos). A vida se renova, se regenera.
Caro (a) leitor (a), se quiser treinar para
cuidar de algo, não tem nada melhor que uma planta. Seria muito claro se
conseguires ou não a vitória (o cuidado não acaba nunca, na verdade): se a
planta se desenvolver, terás vencido e saberá cuidar de algo mais complexo. Se
morrer... Procure algo mais simples para cuidar. Não esqueça! É uma vida!
Mas nem toda a vida se resume apenas em
plantas, não é? Existem os animais. Já relatei várias ocasiões (http://blogdetextosdabia.blogspot.com.br/2015/08/domingodo-abandono-tudoisso-comecou-no.html#comment-form e http://blogdetextosdabia.blogspot.com.br/search?q=como+tratamos+animais+como+objetos) de abandono, perigo para os pobres bichinhos.
(Se não viu, confira!!!). Como falei no texto do segundo link, animal é uma
vida. Não merecem que acompanhemos seu crescimento, o alimentamos, demos
carinho, amor, proteção... Tudo. Então, os “corações de pedra”, aqui, que somos
nós, nos cansamos do bicho e o abandonamos. Eu, por exemplo. Já tive gato e
cachorro (mais gatos do que cachorros) e cuidei de cada um com muito carinho. A
maioria dos meus gatinhos tiveram fins trágicos: mortos, envenenados... Por
pessoas que não gostavam de gatos. E animais são vidas. Por que matá-los?
Leitores (as), fica a dica. Uma vida merece ser
cuidada, preservada e renovada. Assim como essa ideia. Renove-a, e prove para
você mesmo que sabe amar.