Dando
“aquele improviso”…
Dia das mães. Sinônimo de
perguntas disfarçadas sobre “mãe, o que você quer ganhar?”.
Bem, nem sempre podemos “dar” algo para nossas mães. Mas isso
não quer dizer que não a amamos, certo? Afinal, tudo o que fazemos
(abraços, presentes, bombons) não passam de provas físicas de
nosso sentimento: o amor. E, vamos combinar? O amor é brilhante!
Muita gente pensa que mãe
quer roupas, panelas, máquinas de lavar. Isso não passa de
futilidade, machismo e materialismo. Nossa mãe sempre saberá que a
amamos, que e amada. Ainda assim, preferimos comprar e registrar esse
amor materno. Esqueça caixas de bombons, brincos e frigideiras. Não
podemos comprar uma frigideira toda vez que for dia das mães. Porém,
isso explica o porquê de algumas fazerem coleção.
Comecei assim para explicar o
meu presente de dia das mães, de como ele surgiu.
Sou uma menina de vontades, e
sempre procuro satisfazê-las. Dessa vez, a exigência era simples:
pintar com tinta Guache. No quê? Nem eu sabia, até ver alguns
pedaços pequenos e bem cuidados de madeira em nossa prateleira. Mãos
a obra! Enchi um potinho com água, peguei um papel toalha para
limpar o pincel e, claro, as tintas. Comecei com grama, nuvem e Sol.
Pintei duas borboletas, uma flor e dois gatos apaixonados.
Fiz um coração saindo da cabeça dos dois com glitter,
afinal o amor é brilhante. Quando acabei, pus para secar ao Sol.
Meu
segundo “quadro” foi homenagem. Misturei roxo e azul na minha
paleta improvisada e despejei a cor resultante na madeira. Resultado:
uma cor LINDA. Pensei em minha mãe e em como o dia das mãe se
aproximava. Fiz, então, um coração roxo azulado e decorei ao redor
com laranja, roxo e azul. Quando secou, escrevi umas palavras com
canetão, que ficaram pouco destacadas. Mas ainda legíveis. Ela,
minha querida mãe, viu e
chorou. Engraçado… Palavras tem esse poder, principalmente quando
são sentimentais. Esse foi meu presente. Palavras num coração
feito numa tábua bem cuidada. Sabe o que eu escrevi? EU TE AMO.
Decorei com glitter o
coração e as palavras, afinal, vamos combinar? O amor é brilhante.